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domingo, 21 de setembro de 2025

Exemplo de uma matéria jornalística

INSTITUIÇÕES DE ENSINO DEBATEM USO ÉTICO DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

 Universidades propõem diretrizes para orientar o uso responsável de IA em ambiente acadêmico

Por Pedro Emanuel Bernardino

Sob a crescente digitalização no ensino superior, o grupo Ser Educacional, com destaque para a Universidade Guarulhos (UNG), e demais instituições de ensino promovem um debate crucial sobre o uso ético da Inteligência Artificial Generativa. Especialistas, e acadêmicos da área computacional, como Eric Guedes, coordenador de cursos da UNG, destacam a importância de manter o protagonismo humano no processo de aprendizado, orientando os estudantes a usarem a IA de maneira crítica e transparente, preservando a autoria e respeitando os limites éticos no uso dessas tecnologias.


Em meio à crescente transformação digital e à integração da tecnologia ao ensino superior, instituições como o grupo Ser Educacional protagonizam o debate sobre o uso ético e responsável da Inteligência Artificial Generativa. Guias, cursos e iniciativas acadêmicas sinalizam a urgência de estabelecer diretrizes que orientem o uso dessas ferramentas, enfrentando questões como plágio, viés algorítmico e integridade acadêmica.


Começam-se a configurar novos sistemas de crenças sobre o assunto. Um novo debate forma-se em torno do uso indevido, e devido, sob as ferramentas de Inteligência Artificial Generativa. Artigos como "Diretrizes para o uso ético e responsável da Inteligência Artificial Generativa", em que abordam-se os limites éticos para o uso dessas ferramentas, se proliferam nas universidades. Discutindo o uso ético, reforçando-o em termos de viés, privacidade, propriedade intelectual, plágio, transparência e a integridade da pesquisa acadêmica, enquanto apenas um exemplo dentre outros atuais. 


A partir deste debate, é notável o posicionamento do grupo Ser Educacional, o qual a Universidade Guarulhos (UNG) faz parte, que disponibilizou aos seus estudantes, um curso online, e gratuito, sobre Inteligência Artificial Generativa, com a carga horária de 20 horas, reafirmando o seu compromisso com a educação, no contexto desse cenário digital, promovendo tutoria sobre o uso desses artifícios no ambiente universitário.


Sobre os usos éticos dessas ferramentas, o coordenador dos cursos de Ciências da Computação e Análise e Desenvolvimento de Sistemas da UNG, Eric Guedes, ainda contrapõe, aconselhando os estudantes sobre a devida transparência no processo epistemológico: “Sempre que usar IA (Inteligência Artificial), tanto para projetos, trabalhos ou pesquisa, deixe bem claro que ela foi usada. Preserve a autoria, no caso assim, com as ideias e imputações, devem ser suas. Não entregue os seus gerados à máquina como fossem originais. Cuidado com o plágio”. Diferente de um plágio direto, feito através do “copia e cola”, o plágio por inteligência artificial ocorre pela maneira como as IAs generativas são treinadas e utilizadas, como por exemplo o parafraseamento superficial de ideias das fontes existentes de uma base de dados. O coordenador complementa, também, sobre a criticidade em relação às respostas generativas: 


“Valorize o pensamento crítico, né? Você pode, assim, ter a resposta IA, mas procure fontes, reflita, complemente a sua análise, para deixar muito mais rica a sua resposta. E uma coisa também, não todas são importantes, mas uma também, assim, que eu julgo também relevante, respeite a adversidade e a ética. Então, use essa analogia para o bem e não para falar coisas irrelevantes, disseminar desinformação, preconceito ou até mesmo discursos de ódio. Então, isso é relevante aí. E deixo aqui para a gente refletir bem, né? A IA é uma parceira para você aprender, tá? Você é o protagonista. Você é que tem que ser, assim, estar no centro para desenvolver todo o trabalho, né? Ou seja, o protagonismo humano no processo de ensino e de pesquisa.”


Trata-se, portanto, de educar sobre um uso consciente, crítico e responsável dessas ferramentas, garantindo que elas sirvam como aliadas, e não que ofusquem o crescimento pessoal no processo de construção do conhecimento. Ao discutir tais diretrizes, como as citadas, há de se fomentar ainda mais o debate entre os educadores, pesquisadores e estudantes de instituições de ensino, podendo-se chegar a um consenso plausível sobre um possível papel na formação de profissionais e pesquisadores.


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